Prefeitura de Porto Nacional em parceria com o SENAR oferece Curso de Trabalhador no Manejo e Aplicação de Vacinas Contra a Brucelose

A capacitação será voltada para os moradores da comunidade Pau D'Arco

 

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Foto: Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional

A prefeitura de Porto Nacional, por meio da Secretaria de Agricultura, deu início nesta quinta-feira, 2, ao curso de Trabalhador no Manejo e Aplicação de Vacinas Contra Brucelose na Comunidade Pau D´arco. O iniciativa foi pensada após reunião na comunidade, na ocasião houveram relatos sobre a dificuldade em encontrar pessoas capacitadas para realizar a vacinação na localidade.

O curso tem duração de 3 dias com inicio de aulas teóricas e finalização com práticas, sendo ministradas pelo Médico Veterinário, Valcir José Bortoluzzi, que possui mais de 29 anos de experiência na área e é prestador de serviços do SENAR. Além disso, está disponível um catálogo com cursos ofertados de diversos temas. Os agendamentos devem ser realizados de acordo com a disponibilidade e demanda de cada comunidade, através da Secretaria de Agricultura e Produção.

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Foto: Dornil Sobrinho/Secom Porto Nacional

Conforme o superintendente de Agricultura, Geovane dos Santos, a iniciativa foi tomada em parceria com o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) via Sindicato Rural de Porto Nacional aos interessados a se qualificar para realização da própria vacinação. Por se tratar de uma bactéria ‘viva’, o trabalhador tem que ser capacitado com certificação para realizar tal ação.

“Nosso objetivo com a oferta deste curso, lembrando que terão outros futuramente, é levar conhecimento para a população da zona rural. Todos que fizerem o curso receberão o certificado, e com essa capacitação o produtor poderá diminuir seus custos, porque ao invés de contratar um profissional para realizar esse serviço, ele mesmo o fará. Ou seja, além de conhecimento o curso vai gerar economia para o produtor”, explicou Geovane dos Santos.

Sobre a Brucelose
A Brucelose é uma infecção contagiosa e transmissível ao homem, o contagio é através da ingestão de leite ou derivados contaminados. Quando se trata do rebanho pode causa nas fêmeas: queda na produção de leite, abortamentos ou nascimentos prematuros, lesões nas glândulas mamárias e infertilidade permanente ou temporária. Já nos machos os sintomas são: infertilidade, problemas de articulação, como artrite e bursite... entre outros. A melhor forma de prevenção é a vacinação, que é obrigatória concentrada em uma única dose e apenas nas fêmeas que devem ser marcadas após a vacinação.

 

Por: Anne Karianny Moreira

Secretaria Municipal de Comunicação