DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA FOI CELEBRADO COM MÚSICA, CAPOEIRA E RECITAL

 

Música, roda de capoeira e recital de poema, deram ritmo a celebração ao Dia da Consciência Negra nesta segunda-feira, 20, em Porto Nacional.

 A data homenageia Zumbi, um escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares e morreu em 20 de novembro de 1695.

Para marcar a ocasião, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo (Secult), preparou um ato cultural na tarde de feriado, na Avenida Beira-Rio.

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O prefeito ressaltou o compromisso da gestão na construção das ações culturais em Porto Nacional, parabenizou o secretário da Secult, Arnaldo Bahia, e agradeceu os artistas presentes no ato, envolvidos na programação.

Embora simbólico, para o prefeito Joaquim Maia, a ação teve o propósito de chamar a atenção da comunidade para a luta pela igualdade racial.

“Sabemos que muito ainda tem de ser feito, e o ato em conjunto com a gestão municipal incentiva a continuidade da luta, pois o preconceito acontece em todos os lugares e em todo momento”, refletiu.

O prefeito frisou também que para o ano que vem se pretende realizar uma programação cultural mais intensa e fortalecida para celebrar o dia.

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Além do prefeito Joaquim Maia, a mobilização cultural na orla da cidade, contou com a presença da primeira-dama, Aline Maia, do secretário municipal Arnaldo Bahia, do jornalista e escritor Edvaldo Rodrigues, do músico e historiador, Everton dos Andes, e do prof. Doutor George França, diretor do Campus da UFT Porto.

A cerimônia festiva foi marcada por apresentações da Banda Municipal de Música Mestre Adelino, sob a regência do maestro Texeira, e pelo cantor Carlos Piá. Além da marcante presença da Capoeira da Associação Cultura Raízes.

A professora Alice Justiniano fez um belíssimo recital do poema “Nega Fulô” de Jorge de Lima, e uma releitura do poema “Gritaram-me Nega”, de Victoria Santa Cruz. Sua sobrinha, Janaina Alves da Luz, também narrou o poema “Mulata Exportação”, da atriz e poetisa Elisa Lucinda.

Os sentimentos narrados foram de pertencimento, orgulho e resistência. Essas são algumas das sensações narradas por elas em celebração ao Dia da Consciência Negra.

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Ascom Secult – Luciana Macedo